quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Limão verde e Erva Cidreira

Experimentem este delicioso chá, simples e óptimo para os dias quentes que se avizinham...

 INGREDIENTES



1 ½ litro de água
12 pedras de gelo picadas
3 limões
1 ramo de erva cidreira fresca (50 g)
100 g de açúcar






MODO DE PREPARO


Coloque a água numa panela, leve ao lume com a erva cidreira fresca picada e ferva cerca de 2 minutos, para obter um chá. Reserve-o no frigorífico.

Lave os limões, corte-os em 4 partes, deixe a casca e retire a parte interna e dura do centro e as extremidades. Antes de servir, bata rapidamente todos os ingredientes (incluindo o chá com as ervas dentro) no liquidificador, passe por quador, verifique o açúcar e sirva imediatamente, bem gelado.

OBSERVAÇÃO: O chá deve ser feito com antecedência e conservado no frigorífico, mas o suco deve ser batido praticamente no momento de servir.





Os benefícios do Ovo

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Frutas de Angola... maravilha!!



Olhem só estas frutas que maravilha!!!
Apetece logo comer... e os maboques  uhuhuhuhummm que delícia...


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Curiosidades Culinárias: Origem do Jindungo


Jindungueiro Angolano

Capsicum frutescens é uma espécie de pimenta que inclui as variedades pimenta-malagueta, pimenta-caiena e pimenta-tabasco (da qual se faz o molho Tabasco), entre outras. É um arbusto pequeno da família das solanáceas, gênero Capsicum, nativo de regiões tropicais da América. Este arbusto possui folhas ovais, acuminadas, flores alvas e bagas fusiformes, vermelhas, bastante picantes, utilizadas como condimento e excitantes do aparelho digestivo. Muito cultivado no Brasil, Portugal, na África, e em toda a região sul da Ásia. Também é conhecido pelos nomes de gindungo, maguita-tuá-tuá, ndongo, nedungo e piripíri. Os primeiros europeus a ter contato com esta espécie foram os membros da tripulação que acompanhou Cristóvão Colombo quando desembarcaram pela primeira vez na região das Caraíbas em 1492. Além de ser uma iguaria nobre muito apreciada pelos antigos habitantes das Américas, era também utilizada como corante natural e, sobretudo, como medicamento. O picante da capsaicina deve ter despertado o interesse de portugueses que há décadas buscavam a rara pimenta-preta da Ásia (a pimenta do reino, cujo químico activo do picante é a piperina). Ao tempo da chegada de Colombo ao Novo Mundo os portugueses comerciavam no Golfo da Guiné uma especiaria muito popular como substituto da pimenta preta a que chamavam "malagueta", a Pimenta-da-Guiné (Aframomum melegueta), hoje em desuso.

O nome malagueta foi então adoptado para esta nova "pimenta".o período de intensas trocas e viagens nomeado
intercâmbio colombiano, navegadores portugueses levaram esta nova malagueta para Portugal e para o Brasil, onde ficou conhecida como pimenta-malagueta, para África, onde se tornou muito popular (jindungo ou piri-piri), e acabaram por a levar para a Ásia onde se tornou um ingrediente do tradicional caril. Menos de um século depois de ser levada para a Europa, a pimenta-malagueta devido às suas qualidades, se espalhou por diversas culturas ancestrais, incluindo a Arábia, a Índia, a Tailândia, a China, entre muitas outras regiões. A pimenta Malagueta trouxe sabores e cores especiais aos pratos e pode ser qualificada como um alimento plenamente integrado na cultura e nos costumes de diversos países do mundo.
Propriedades nutricionais
Concentra em sua composição altos índices de vitamina C, ácido fólico, betacaroteno (vitamina A), vitamina E, magnésio, ferro e aminoácidos, além de diversas substâncias anticancerígenas.

Propriedades botânicas
Os componentes mais característicos encontrados exclusivamente nas pimentas são enzimas denominadas capsaicinóides, responsáveis pela ardência que produzem quando entram em contato com as células nervosas da boca e das mucosas. São divididas em duas categorias: Capsaicina Encontrada nas nervuras do fruto das pimentas vermelhas. Age provocando uma surpreendente aceleração do metabolismo no local, dilatando os vasos capilares e aumentando o fluxo sanguíneo, o que propicia um substancial aumento do fluxo de nutrientes e de oxigênio à área atingida e, além disso, estimula as ramificações nervosas, elevando a capacidade dos sistemas imunológico e anti-inflamatório e melhorando a capacidade de cicatrização e a ação bacteriológica. Piperina Muito concentrada na pimenta-do-reino, porém presente também nas sementes de diversas espécies de pimentas hortícolas. Essas duas substâncias isoladas não possuem qualquer cheiro ou sabor, apesar do ardor que ambas provocam, cada qual ao seu modo. A piperina produz ardência através da ação causticante, queimando as células superficiais da mucosa atingida.

Ação metabólica
A ação da pimenta e seus efeitos no metabolismo humano acontecem da seguinte forma: Quando uma pessoa ingere um alimento apimentado a Capsaicina ou a Piperina estimulam os receptores sensíveis existentes na língua e na boca. Ao serem atingidos quimicamente por tais substâncias, esses receptores nervosos transmitem ao cérebro uma mensagem informando que a sua boca estaria sofrendo queimaduras. Imediatamente o cérebro gera uma resposta ordenando ações no sentido de salvá-lo do suposto fogo e, com isso, vários agentes entram em cena para refrescá-lo: a pessoa começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido. Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estaria pegando fogo, começa a fabricar endorfinas que permanecem por um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar. Além da coloração intensa e dos sabores picantes, associados aos caprichos e à sedução, a pimenta historicamente tem sido considerada como um suposto afrodisíaco. Já no século XVI era proibida aos jovens sob a suspeita de estimular a sensualidade. Mas tudo isso surpreendentemente pode ter fundamentos razoáveis, uma vez que a Capsaicina, ao provocar o aumento dos níveis de endorfina, faz com que o sistema nervoso central responda com uma agradável sensação de prazer e bem estar, além de elevar a temperatura corporal e ruborizar a face, condições propícias ao afloramento espontâneo da sensualidade.



Jindungo fresco



O jindungo, também conhecido por pimenta-malagueta, em Angola apresenta-se de duas formas, digamos que duas sub-espécies,  o “De kahombo”, maior, arredondado/ovalado e avermelhado e o de  "kimbundo" ou “calheta" “kuleketa” em dialéto kimbundu ou piri-piri, mais pequeno e pontiagudo




Jindungo seco


Este, é o gindungo Calequeta”, comprado a sul de Angola, na estrada que liga as províncias de Lubango-Namibe. O Calequeta, é comum em todo o país. Até na região do Alto Maiombe, em Cabinda,(terra dos papagaios, chipanzés e alguns, poucos, gorilas, para além do petróleo, muito!) o encontra.

Moelas à Angolana


Com molhinho de jindungo...maravilha!!!




Ingredientes: 

1 kg de moelas
2 Dcl vinho branco            
2 Cebolas médias
6 Dentes de alho
2 Folhas de louro
4 Colheres de colorau (sopa)    
2 Bagas de jindungo
Azeite qb
Sal qb
Salsa qb
                                                                   
Como fazer:

Limpe e lave bem as moelas, corte-as ao meio. Num tacho faça um refogado com as cebolas os alhos picados e o azeite, deixe alourar um pouco, junte as moelas o vinho e o jindungo cortado, tempere com sal a gosto e deixe refogar tapado durante 10 minutos, de seguida junte  o colorau o louro e um copo de água, deixe cozer em lume brando até atingir o ponto de cozedura desejado.
Acrescente água a ferver se necessário, conforme gostar do molho, mais ou menos espesso, rectifique os temperos. Sirva bem quente, polvilhadas com salsa picada.

Pode acompanhar com arroz branco e servir como prato principal.

Para petisco, acompanhe com pão caseiro ou broa de milho, uma delícia...